atualmente não sei se me sinto mais solitária quando bloqueio a tela, ou quando estou online. É difícil distinguir. é tudo tão plastificado. As vezes queria ter nascido antes das redes sociais serem o centro de nossas vidas. eu sou user delas, mas sei lá, deve ser moralismo.... seu texto FOI muito reflexivo, eu também concordo sobre solidão e solitude, é tão difícil lidar com a solidão... e a sociedade bloqueia mto isso atualmente, por gerar ensinamentos equivocados ou tóxicos, as vezes a gente precisa de alguém pra dar conforto, então é difícil lidar com a solidão.
é difícil mesmo, bia! e acho que sempre foi. mas agora parece que tudo tem que ser um mar de rosas. no fim, são altos e baixos, e a internet meio que piora isso tudo. não conseguimos ter companhia plena nas redes, e ao mesmo tempo, não conseguimos o isolamento devido fora delas. entramos nesse ciclo vicioso, sem distinguir os momentos que estamos sós ou acompanhados. acho tá todo mundo precisando de um retiro pra tentar entender esses espaços de novo.
eu não sei, em algum momento da história começamos a olhar para o que chamamos de “solitude/solidão” e lidar com isso. parece árduo, mas é uma caminhada que provavelmente vai depender do seu repertório. há boas evidências de pessoas que gosta que se deram bem sozinhas? há serenidade no silêncio ao invés do barulho no tumulto de uma festa? há dor intrigante nos pensamentos que se deslocam quando sua tela do celular é bloqueada? bom, não sei dizer ao certo. acho que as sombras no quarto são imagens que nossa mente cria para nos afastar do sono no final das contas. estar só pode não ser como estar envolto de risadas e boa conversa, mas talvez a experiência da solitude por si só seja determinada pelos macetes psicológicos que temos. é como tentar dizer a si mesmo “não há monstros, apenas reflexos”, e depois, dormir.
acho que pra cada um funciona de uma forma! acho que o lance é tentar não se apoiar em discursos externos, sem antes entender como funciona pra você. é claro, tem pessoas que são mais sociáveis, outras mais introspectivas. mas acho a gente precisa entender e aprender a lidar com a nossa solidão primeiro, e olhar pra nossas sombras, antes de se apoiar nos barulhos que camuflam os nossos próprios pensamentos.
concordo com você. minha maior dificuldade quando fico sozinha é não entrar em parafuso com certos pensamentos e questões que me confrontam. e às vezes o problema tá aí, na sensação de confronto. de querer resolver as coisas sem solução em vez de se acolher um pouco e existir sem tanta cobrança ou medo.
"solitude" é só uma palavra bonita que inventaram pra tirar o peso tão negativo que colocaram na palavra solidão. a solidão é a nossa existência. a gente tá sozinho a maior parte do tempo. certas coisas só a gente sabe como é vivenciar. o mínimo que a gente pode fazer por nós mesmos é saber se acolher e viver a solidão sem medo :) (autocrítica hahah)
haha te entendo! (inclusive, esses textos são total uma crítica a mim mesmo). mas acho que é isso! entender que os obstáculos também fazem parte do caminho, e deixar de olhar pra eles tornar o processo falso. tem um vídeo da Jout Jout que ela fala "abrace sua bad". desde quando vi, comecei a praticar e é ótimo!
saudades dos vídeos da jout jout. com certeza uma pessoa que eu amaria conhecer e conversar hahaha. mas é realmente isso, entender o processo como um todo e não esperar linearidade.
depois que li o texto e ouvi a playlist lembrei da música "paciência" do lenine. as vezes ela traduz esse sentimento!
cara eu acho que a coisa que mais me agonia em sp é essa solidão obrigatória e ao mesmo tempo "necessária". tô aqui há 3 anos e ainda fico aflito com o quanto preciso estar sozinho, mas as mini bolhas fazem eu me senti mal pela solidão inevitável de tantos grupos ao redor juntos. eu sempre amei ficar sozinho, mas aqui parece que isso dói demais e eu quero ver gente, viver momentos, ser abraçado, mas acabo recebendo apenas migalhas de atenção e afeto de quem tá fingindo que tá interagindo, mas só está no automático. estou numa relação conturbada com sp e o que ela faz com a minha mente. vai ficar tudo bem, obrigado pelo seu texto, ele de fato me fez pensar e me sentir acolhido. enquanto a gente se descobre, vamos marcar um café por aí pra se sentir menos sozinho na própria solitude paulistana e poluída :)
atualmente não sei se me sinto mais solitária quando bloqueio a tela, ou quando estou online. É difícil distinguir. é tudo tão plastificado. As vezes queria ter nascido antes das redes sociais serem o centro de nossas vidas. eu sou user delas, mas sei lá, deve ser moralismo.... seu texto FOI muito reflexivo, eu também concordo sobre solidão e solitude, é tão difícil lidar com a solidão... e a sociedade bloqueia mto isso atualmente, por gerar ensinamentos equivocados ou tóxicos, as vezes a gente precisa de alguém pra dar conforto, então é difícil lidar com a solidão.
é difícil mesmo, bia! e acho que sempre foi. mas agora parece que tudo tem que ser um mar de rosas. no fim, são altos e baixos, e a internet meio que piora isso tudo. não conseguimos ter companhia plena nas redes, e ao mesmo tempo, não conseguimos o isolamento devido fora delas. entramos nesse ciclo vicioso, sem distinguir os momentos que estamos sós ou acompanhados. acho tá todo mundo precisando de um retiro pra tentar entender esses espaços de novo.
eu não sei, em algum momento da história começamos a olhar para o que chamamos de “solitude/solidão” e lidar com isso. parece árduo, mas é uma caminhada que provavelmente vai depender do seu repertório. há boas evidências de pessoas que gosta que se deram bem sozinhas? há serenidade no silêncio ao invés do barulho no tumulto de uma festa? há dor intrigante nos pensamentos que se deslocam quando sua tela do celular é bloqueada? bom, não sei dizer ao certo. acho que as sombras no quarto são imagens que nossa mente cria para nos afastar do sono no final das contas. estar só pode não ser como estar envolto de risadas e boa conversa, mas talvez a experiência da solitude por si só seja determinada pelos macetes psicológicos que temos. é como tentar dizer a si mesmo “não há monstros, apenas reflexos”, e depois, dormir.
acho que pra cada um funciona de uma forma! acho que o lance é tentar não se apoiar em discursos externos, sem antes entender como funciona pra você. é claro, tem pessoas que são mais sociáveis, outras mais introspectivas. mas acho a gente precisa entender e aprender a lidar com a nossa solidão primeiro, e olhar pra nossas sombras, antes de se apoiar nos barulhos que camuflam os nossos próprios pensamentos.
A solidão é viciante...
totalmente...!
ah, eu amei a playlist :)
que bom! :)
concordo com você. minha maior dificuldade quando fico sozinha é não entrar em parafuso com certos pensamentos e questões que me confrontam. e às vezes o problema tá aí, na sensação de confronto. de querer resolver as coisas sem solução em vez de se acolher um pouco e existir sem tanta cobrança ou medo.
"solitude" é só uma palavra bonita que inventaram pra tirar o peso tão negativo que colocaram na palavra solidão. a solidão é a nossa existência. a gente tá sozinho a maior parte do tempo. certas coisas só a gente sabe como é vivenciar. o mínimo que a gente pode fazer por nós mesmos é saber se acolher e viver a solidão sem medo :) (autocrítica hahah)
haha te entendo! (inclusive, esses textos são total uma crítica a mim mesmo). mas acho que é isso! entender que os obstáculos também fazem parte do caminho, e deixar de olhar pra eles tornar o processo falso. tem um vídeo da Jout Jout que ela fala "abrace sua bad". desde quando vi, comecei a praticar e é ótimo!
saudades dos vídeos da jout jout. com certeza uma pessoa que eu amaria conhecer e conversar hahaha. mas é realmente isso, entender o processo como um todo e não esperar linearidade.
depois que li o texto e ouvi a playlist lembrei da música "paciência" do lenine. as vezes ela traduz esse sentimento!
cara eu acho que a coisa que mais me agonia em sp é essa solidão obrigatória e ao mesmo tempo "necessária". tô aqui há 3 anos e ainda fico aflito com o quanto preciso estar sozinho, mas as mini bolhas fazem eu me senti mal pela solidão inevitável de tantos grupos ao redor juntos. eu sempre amei ficar sozinho, mas aqui parece que isso dói demais e eu quero ver gente, viver momentos, ser abraçado, mas acabo recebendo apenas migalhas de atenção e afeto de quem tá fingindo que tá interagindo, mas só está no automático. estou numa relação conturbada com sp e o que ela faz com a minha mente. vai ficar tudo bem, obrigado pelo seu texto, ele de fato me fez pensar e me sentir acolhido. enquanto a gente se descobre, vamos marcar um café por aí pra se sentir menos sozinho na própria solitude paulistana e poluída :)